Junta de Freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo       





Origens   

Idade e Origem do nome da Freguesia

A notícia mais antiga se conhece atestando a existência desta Freguesia consta de uma escritura lavrada no Cartório Notarial de Tavira em 10 de Abril de 1601, porém a arquitectura da igreja paroquial desta Freguesia demonstra ter sido obra levada a efeito nos meados do século XVI, visto que as suas características são semelhantes às da igreja da Misericórdia de Tavira, construída nos finais da primeira metade daquele mesmo século e, como se sabe, trata-se de um estilo que pouco depois deixou de ser usado no Algarve pelos construtores.
Por conseguinte, se a igreja paroquial desta Freguesia foi construída nos meados do Sec. XV, poderemos admitir que a criação da Freguesia é anterior a essa data, o tempo suficiente para se levar a termo uma obra daquela envergadura naquele sítio.

Outra fonte a que, de preferência, se recorre para determinação da idade de uma qualquer Freguesia é a dos chamados registos paroquiais, ou seja os assentos dos párocos sobre os baptismos e casamentos que realizavam. Porém, no caso desta Freguesia os mais antigos que hoje existem remontam a 1632, conforme registos na Torre do Tombo.

Catarinas canonizadas pela Igreja Romana houve várias. Uma das quais, Catarina de Alexandria, morreu degolada cerca do ano 307 da Era Cristã depois dos seus algozes verem fracassada a morte que pretendiam dar-lhe na roda das navalhas, dizem as enciclopédias.

O certo é que a padroeira desta Freguesia é a referida Catarina de Alexandria, pois que usa como símbolo a roda das navalhas. Mas chamam-lhe “da Fonte do Bispo” porque foi junto daquela Fonte que a sua imagem apareceu muito antes desta Freguesia ter sido criada. Di-lo a tradição.

Fonte do Bispo é topónimo referenciado já no século XIV. Consta da Crónica da Conquista do Algarve aos Mouros que pode ser lida na página 295 e seguintes do livro “Notícias Históricas de Tavira”, na edição de 1993. Era então e é ainda hoje um pequeno aglomerado de habitações situado na beira da estrada Tavira - Loulé a que hoje se chama EN 270, a cerca de onze quilómetros de Tavira. E a fonte propriamente dita, com esse mesmo nome, irrompe entre uns rochedos que afloram poucos metros a norte da referida estrada, entre o casario.

Evidentemente que ao ser criada esta Freguesia, nos meados do século XVI como ficou dito, pôs-se ao poder instituído a questão da escolha do local onde erguer a igreja paroquial, já que nesse tempo não existiam freguesias sem igreja própria. Mas sendo a Fonte do Bispo longe do centro do território fixado para constituir a circunscrição, não satisfazendo assim à “comodidade dos povos”, foi escolhido para esse efeito um ponto distante cerca de dois quilómetros para oeste da Fonte do Bispo, ponto em que, naquele tempo, não existia qualquer povoação.



Nascimento e crescimento da Freguesia

A génese desta Aldeia é semelhante à das suas vizinhas de Santo Estêvão e N.ª S.ª da Luz do mesmo Concelho, as quais começaram pela construção junto da respectiva igreja paroquial de uma residência para o pároco e outra para o sacristão.

E sabe-se que em Santa Catarina da Fonte do Bispo, a primitiva residência do pároco foi no ponto em que desde 1928 existe o edifício das duas Escolas Primárias, ou seja imediatamente a noroeste da Igreja. Por conseguinte foi naquele ponto e na segunda metade da centúria de quinhentos que nasceu a actual sede desta Freguesia.

Mas nasceu pequena, como é natural. Primeiro umas, depois outras, famílias da Freguesia foram-se transferindo para junto da casa do seu prior, sem preocupação de alinhamentos entre as respectivas moradias, características que ainda hoje apresentam as ruas situadas imediatamente a noroeste das referidas Escolas.

Em 1758 viviam nesta Aldeia somente dezanove famílias, altura em que, provavelmente, já algumas residências envolveriam a Igreja. Mas oitenta anos depois, isto é, em 1839, existiam nesta Aldeia mais quatro fogos.

Em 1880 são já quarenta e três os fogos que constituem a Aldeia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, segundo o rol de confessados organizado nesse ano pelo pároco, padre João Pedro de Figueiredo, existente no Arquivo Paroquial.

Deu-se, pois, entre 1839 e 1880 um significativo aumento da população desta Aldeia.

Porquê?

A resposta creio que devemos procurá-la na abertura ao trânsito de viaturas de rodas da estrada Tavira - São Brás de Alportel - Loulé, levada a efeito na segunda metade dos anos setenta do século dezanove. Então, respeitando-se o alinhamento e a largura daquela estrada, começaram os santacatarinenses a construir ali, de um lado e do doutro, muitos deles, as suas residências e até, alguns, as suas casas comerciais.

Sessenta anos depois são já noventa e três os fogos que constituem esta aldeia, como veremos também no capítulo seguinte. E em 1981 o Censo Geral da População indica que aquele número subia a cento e cinco.

Em 1991 os fogos desta Aldeia são 138, mas vinte e três deles constituídos por uma só pessoa, diz o respectivo Censo.

Em 2001, novo Censo acusa uma paragem ou ligeiro retrocesso: são 137 segundo a contagem feita pela Junta de Freguesia ou 134 pelo que diz o Instituto Nacional da Estatística.

Hoje serão certamente mais, tendo em conta os 42 apartamentos inaugurados no ano de 2002, nesta povoação.

Território e População
Anteriormente à implantação da República não havia Freguesias sem o respectivo pároco. Porém, como estes tinham de saber com exactidão qual a população a seu cargo, a fim de não colidirem com o interesse dos párocos das Freguesias contíguas à sua, houve que estabelecer limites a cada uma delas, delimitações que terão sido feitas à medida que tais Freguesias foram sendo criadas.

Porém, não se conhece o auto de delimitação da Freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, assim como os de outras Freguesias, havendo, para o efeito, que recorrer a outras fontes, nomeadamente à indicação dos sítios em que residiam os pais e os padrinhos dos neófitos que os párocos baptizavam.

Na consulta dos assentos de Baptismo pode-se constatar que, nesta Freguesia, os párocos, só começaram a registar sistematicamente tais residências a partir de 15-2-1677. Na oitava década do século XVII já eram habitados os seguintes sítios (os párocos não os designavam por Montes) desta Freguesia, indicados pela ordem que nesses registos de baptismo aparecem: Malhada de Álvaro Vaz; Água das Tábuas; Morenos; Horta (sic); Carneiros; Sovereira Amarela; Pocilgais; Espartosa; Casas Juntas; Torre; Alcaria Fria; Amendoeira; Serro; Ribeira; Bengado; Cruzes; Desbarato (deste sítio uma parte pertencia à Freguesia de S. Brás); Curral da Pedra; Estreitinho; Funchal; Laranjeiras; Várzea do Vinagre; Alcaria do Cume; Carvalhal; Aceifão; Malhada do Judeu; Alcorvel (o pároco escrevia Alcouvel); Malhada do Rico; Aporfiosa; Malhada de Santa Catarina (hoje não identificável); Ribeira do Carvalhoso; Marco. Isto além da Aldeia e da Fonte do Bispo. Mas em 1639 o pároco referiu esporadicamente o sítio do Laranjeiro e em 1658 o da Malhada do Nobre.

Para além destes, os mencionados assentos da década de setenta do século XVII referem outros sítios, hoje não identificáveis, tais como: Vale da Vaca, Casinhas, Palagueira, Poço das Vinhas, Poço do Ranho, Malpique, Barranco, etc.

Em todos os sítios acima referidos havia moradores já naquela época, e todos eles já pertenciam a esta Freguesia, o que equivale a dizer que o território que hoje lhe pertence é o mesmo que já lhe pertencia no meado do seiscentos e, muito provavelmente, o mesmo que lhe foi atribuído quando da sua criação no século XVI.

Seguidamente, por ordem cronológica, os números mais relevantes sobre a evolução verificada no total da população desta Freguesia ao longo dos últimos quatrocentos anos. Cerca do ano de 1600 e segundo escreveu um historiador dessa época, Henrique Fernandes Serrão, na sua História do Reino do Algarve, contava esta Freguesia cerca de duzentos fogos (p. 167 do Caderno n.º 3 da Revista de História Económica e Social, 1.ª edição, 1983).

Em 1672 já esse número subia a 229 fogos, tal como consta do registo geral dos róis de confessados, do Arquivo da Cúria Episcopal de Faro, onde o consultei.

Em 1758 disse o pároco que os fogos na Freguesia eram 403 (vide Capítulo "Memória paroquial" neste mesmo livro);

Em 1878 o Censo Geral acusa 567 fogos nesta Freguesia;

Em 1880 o rol de confessados existente no Arquivo Paroquial, onde o consultei, indica que a Freguesia tem 614 fogos (vide quadro que se segue sobre a população);

Em 1911 são já 858;

Em 1940 esta Freguesia atinge o seu maior número de fogos conhecido: 1261 (Censo Geral da População);

Em 1970 esse número desce para 943 (Censo Geral da População);

Em 2001, e segundo o controlo da Junta da Freguesia feito quando do Censo daquele ano, o número de fogos não ia além de 825, a que correspondiam 2126 habitantes.

Apresenta-se de seguida um quadro com a indicação da população existente (residente) em cada um dos núcleos populacionais da Freguesia em 1940 e em 2001, a que acrescentou o número de fogos do ano de 1880, a fim de mais facilmente se poder fazer a comparação de como a população subiu e desceu nos últimos 120 anos:
 

ANOS

18801

19402

20013

População residente na Freguesia de S.ª Catarina da Fonte do Bispo

 

Fogos

 

Habit.

 

Fogos

 

Habit.

 

Fogos

 

614

 

4275

 

1261

 

2126

 

825

Nos Sítios (Barrocal): Aldeia ........................... 
Alcarias ......................... 
Barrocais ....................... 
Bengado ....................... 
Boavista ........................ 
Canas4 ......................... 
Carrasqueira ................. 
Casas Juntas .................
Desbarato ..................... 
Espartosa ...................... 
Estreitinho5 ................... 
Fonte do Bispo .............. 
Hortas ........................... 
Julião ............................ 
Laranjeiras .................... 
Laranjeiro6 .................... 
Marco ........................... 
Montes e Lagares .......... 
Serro do Leiria .............. 
Torre ............................. 
Várzeas ........................

 

Nos Montes (Serra): 
Aceifão7 ........................ 
Água das Tábuas ..........
Alcaria do Cume ........... 
Alcaria Fria ................... 
Alcorvel ........................
Alqueivinho ................... 
Amarela ........................ 
Amendoeira ..................

 

43 
14 
10 
16 


12 


23 
14 
26 
25 
26 
16 

21 
13 
20 

11

 


10 
10 
23 



4

 

239 
114 
62 
121 
26 

109 
57 
64 
151 

173 
160 
114 
64 
67 
106 
111 
99 
65 
55

 

48 
56 
72 
126 
69 
84 
35 
13

 

93 
41 
18 
31 
17 

30 
19 
19 
44 

59 
54 
37 
28 
19 
38 
32 
36 
18 
18

 

14 
25 
13 
32 
17 
27 

5

 

384       137
70         30
32         15
57         22
5           2 
-            -
70         26
21         11
37         12
85         36 
-            -
146          55
79         29
66         20
29         14 
19           5 
54          22 
83         28 
43          18 
39         12 
14           6

 

-            - 
5           3 
33         13 
25           9 
6           2 
15           7 
4           2 
6            1



ANOS

18801

19402

20013

 

 

Fogos

 

Habit.

 

Fogos

 

Habit.

 

Fogos

 

Aporfiosa ...................... 
Barranco8 ...................... 
Barroso9 ........................ 
Bemparece10 ................. 
Bemparece-Ribeira ........ 
Carneiros ...................... 
Carvalhal ...................... 
Carvalhoso .................... 
Casas Altas ................... 
Casas Novas ................. 
Castelo11 ....................... 
Corte12 .......................... 
Corte das Noivas ........... 
Corte do Peso ................ 
Corte Vidreiros .............. 
Cruzes ........................... 
Curral da Pedra ............. 
Eiras Altas...................... 
Eira do Lobo13 ............... 
Funchal ......................... 
Malhada de Álvaro Vaz .. 
Malhada do Judeu ......... 
Malhada do Nobre ........ 
Malhada do Rico............ 
Malhada de S.ª Maria .... 
Malhadinha14 ................ 
Morenos ........................ 
Pocilgais ........................ 
Porto Carvalhoso ........... 
Umbria .......................... 
Várzea do Vinagre .........

 






15 
18 

10 




13 






10 





15 
11 

11 
9

 

24 



62 
103 
121 
35 
97 
32 

32 
39 
95 
48 
31 
65 
105 

33 
74 
71 
35 
80 
64 

149 
80 
126 
104 
110

 





18 
28 
23 

21 
10 



44 
12 

15 
24 


17 
22 
10 
15 
15 

43 
25 
29 
28 
30

 



27 
11 
10 
17 
46 

20 

34 

13 
47 
21 

18 
24 

12 

16 
22 

10 

71 
14 
115 
30 
88

 



13 



17 



13 


19 
10 

12 
11 








31 

46 
14 
26


 
 
Território e População

Anteriormente à implantação da República não havia Freguesias sem o respectivo pároco. Porém, como estes tinham de saber com exactidão qual a população a seu cargo, a fim de não colidirem com o interesse dos párocos das Freguesias contíguas à sua, houve que estabelecer limites a cada uma delas, delimitações que terão sido feitas à medida que tais Freguesias foram sendo criadas.

Porém, não se conhece o auto de delimitação da Freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, assim como os de outras Freguesias, havendo, para o efeito, que recorrer a outras fontes, nomeadamente à indicação dos sítios em que residiam os pais e os padrinhos dos neófitos que os párocos baptizavam.

Na consulta dos assentos de Baptismo pode-se constatar que, nesta Freguesia, os párocos, só começaram a registar sistematicamente tais residências a partir de 15-2-1677. Na oitava década do século XVII já eram habitados os seguintes sítios (os párocos não os designavam por Montes) desta Freguesia, indicados pela ordem que nesses registos de baptismo aparecem: Malhada de Álvaro Vaz; Água das Tábuas; Morenos; Horta (sic); Carneiros; Sovereira Amarela; Pocilgais; Espartosa; Casas Juntas; Torre; Alcaria Fria; Amendoeira; Serro; Ribeira; Bengado; Cruzes; Desbarato (deste sítio uma parte pertencia à Freguesia de S. Brás); Curral da Pedra; Estreitinho; Funchal; Laranjeiras; Várzea do Vinagre; Alcaria do Cume; Carvalhal; Aceifão; Malhada do Judeu; Alcorvel (o pároco escrevia Alcouvel); Malhada do Rico; Aporfiosa; Malhada de Santa Catarina (hoje não identificável); Ribeira do Carvalhoso; Marco. Isto além da Aldeia e da Fonte do Bispo. Mas em 1639 o pároco referiu esporadicamente o sítio do Laranjeiro e em 1658 o da Malhada do Nobre.

Para além destes, os mencionados assentos da década de setenta do século XVII referem outros sítios, hoje não identificáveis, tais como: Vale da Vaca, Casinhas, Palagueira, Poço das Vinhas, Poço do Ranho, Malpique, Barranco, etc.

Em todos os sítios acima referidos havia moradores já naquela época, e todos eles já pertenciam a esta Freguesia, o que equivale a dizer que o território que hoje lhe pertence é o mesmo que já lhe pertencia no meado do seiscentos e, muito provavelmente, o mesmo que lhe foi atribuído quando da sua criação no século XVI.

Seguidamente, por ordem cronológica, os números mais relevantes sobre a evolução verificada no total da população desta Freguesia ao longo dos últimos quatrocentos anos. Cerca do ano de 1600 e segundo escreveu um historiador dessa época, Henrique Fernandes Serrão, na sua História do Reino do Algarve, contava esta Freguesia cerca de duzentos fogos (p. 167 do Caderno n.º 3 da Revista de História Económica e Social, 1.ª edição, 1983).

Em 1672 já esse número subia a 229 fogos, tal como consta do registo geral dos róis de confessados, do Arquivo da Cúria Episcopal de Faro, onde o consultei.

Em 1758 disse o pároco que os fogos na Freguesia eram 403 (vide Capítulo "Memória paroquial" neste mesmo livro);

Em 1878 o Censo Geral acusa 567 fogos nesta Freguesia;

Em 1880 o rol de confessados existente no Arquivo Paroquial, onde o consultei, indica que a Freguesia tem 614 fogos (vide quadro que se segue sobre a população);

Em 1911 são já 858;

Em 1940 esta Freguesia atinge o seu maior número de fogos conhecido: 1261 (Censo Geral da População);

Em 1970 esse número desce para 943 (Censo Geral da População);

Em 2001, e segundo o controlo da Junta da Freguesia feito quando do Censo daquele ano, o número de fogos não ia além de 825, a que correspondiam 2126 habitantes.

Apresenta-se de seguida um quadro com a indicação da população existente (residente) em cada um dos núcleos populacionais da Freguesia em 1940 e em 2001, a que acrescentou o número de fogos do ano de 1880, a fim de mais facilmente se poder fazer a comparação de como a população subiu e desceu nos últimos 120 anos:
 

ANOS

18801

19402

20013

População residente na Freguesia de S.ª Catarina da Fonte do Bispo

 

Fogos

 

Habit.

 

Fogos

 

Habit.

 

Fogos

 

614

 

4275

 

1261

 

2126

 

825

Nos Sítios (Barrocal): Aldeia ........................... 
Alcarias ......................... 
Barrocais ....................... 
Bengado ....................... 
Boavista ........................ 
Canas4 ......................... 
Carrasqueira ................. 
Casas Juntas .................
Desbarato ..................... 
Espartosa ...................... 
Estreitinho5 ................... 
Fonte do Bispo .............. 
Hortas ........................... 
Julião ............................ 
Laranjeiras .................... 
Laranjeiro6 .................... 
Marco ........................... 
Montes e Lagares .......... 
Serro do Leiria .............. 
Torre ............................. 
Várzeas ........................

 

Nos Montes (Serra): 
Aceifão7 ........................ 
Água das Tábuas ..........
Alcaria do Cume ........... 
Alcaria Fria ................... 
Alcorvel ........................
Alqueivinho ................... 
Amarela ........................ 
Amendoeira ..................

 

43 
14 
10 
16 


12 


23 
14 
26 
25 
26 
16 

21 
13 
20 

11

 


10 
10 
23 



4

 

239 
114 
62 
121 
26 

109 
57 
64 
151 

173 
160 
114 
64 
67 
106 
111 
99 
65 
55

 

48 
56 
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126 
69 
84 
35 
13

 

93 
41 
18 
31 
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59 
54 
37 
28 
19 
38 
32 
36 
18 
18

 

14 
25 
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384       137
70         30
32         15
57         22
5           2 
-            -
70         26
21         11
37         12
85         36 
-            -
146          55
79         29
66         20
29         14 
19           5 
54          22 
83         28 
43          18 
39         12 
14           6

 

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5           3 
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25           9 
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4           2 
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ANOS

18801

19402

20013

 

 

Fogos

 

Habit.

 

Fogos

 

Habit.

 

Fogos

 

Aporfiosa ...................... 
Barranco8 ...................... 
Barroso9 ........................ 
Bemparece10 ................. 
Bemparece-Ribeira ........ 
Carneiros ...................... 
Carvalhal ...................... 
Carvalhoso .................... 
Casas Altas ................... 
Casas Novas ................. 
Castelo11 ....................... 
Corte12 .......................... 
Corte das Noivas ........... 
Corte do Peso ................ 
Corte Vidreiros .............. 
Cruzes ........................... 
Curral da Pedra ............. 
Eiras Altas...................... 
Eira do Lobo13 ............... 
Funchal ......................... 
Malhada de Álvaro Vaz .. 
Malhada do Judeu ......... 
Malhada do Nobre ........ 
Malhada do Rico............ 
Malhada de S.ª Maria .... 
Malhadinha14 ................ 
Morenos ........................ 
Pocilgais ........................ 
Porto Carvalhoso ........... 
Umbria .......................... 
Várzea do Vinagre .........

 






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O Brasão de Armas

A atribuição de brasão, ou brasão de armas, às Freguesias é de recente data: Foi definida pela lei n.º 53/91 de 7-8-1991. 

Os brasões são hoje símbolos heráldicos bordados nos estandartes e nas bandeiras das instituições, de modo a não se confundirem os de umas com os das outras, e tiveram a sua génese como elemento de guerra. Aqueles que tinham de apresentar guerreiros ao Rei reuniam estes em redor de um estandarte em cujo centro bordavam um escudo, figurando nele símbolos próprios do chefe ou da instituição a que esses guerreiros obedeciam. Era, por exemplo, o caso dos concelhos. 

Mas as Freguesias, como organização civil, foram instituídas somente a partir de 1835, e essa é a razão porque anteriormente à implantação do Liberalismo não constam como órgãos do Estado, e, por conseguinte, sem obrigação de apresentarem ao Rei homens para a guerra. 

A referida lei n.º 53/91 estipula as regras a seguir na atribuição dos brasões de armas às autarquias e também às pessoas colectivas de utilidade pública administrativa. Foi obedecendo a essas regras que esta Freguesia obteve autorização para o uso do seu brasão, após parecer da Comissão Nacional de Heráldica e registo na Direcção Geral de Autarquias Locais. 

É a seguinte a descrição oficial do Brasão de Armas da Freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo, segundo se lê na acta de 29-4-1999 da Assembleia da Freguesia e mediante parecer da Comissão de Heráldica da Associação de Arqueólogos Portugueses datado de 4-6-1998: 

BRASÃO: 
Escudo em ouro, com roda de navalhas de negro, com ferros de prata realçados em negro; em chefe, duas bilhetas deitadas, de vermelho; em contra-chefe, ramo de alfarrobeira e ramo de oliveira, com pés passados em aspa, ambos de verde e frutados de negro, Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: "Santa Catarina da Fonte do Bispo". 

BANDEIRA: 
Verde. Cordão e borlas de ouro e verde. Haste e lança de ouro. 

SELO: 
Nos termos da lei, com a legenda: "Junta de Freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo-Tavira".  
 
       

Última actualização: 2021-05-26

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